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sábado, 29 de junho de 2013

LIBERTÀ (LIBERDADE)












Quando uma luz se apaga ela não deixa de ser luz. Ela apenas deixa de brilhar.
Quando um pássaro não voa, ele não deixa de ser um pássaro. Apenas deixa de voar.
Quando um filho sai da casa dos pais, ele não deixa de ser filho. Apenas deixar a casa dos pais.
Quando uma pessoa não enxerga, ela não deixa de ser gente. Apenas deixa de enxergar.
Quando mudamos, não deixamos nossa essência, apenas acrescemos nosso conhecimento, transformamos nossas mentes, moldamos nossos ideais, sonhamos novos sonhos, aperfeiçoamos nossas características a partir das experiências adquiridas.
Mudar não significa deixar nosso eu, nem criar um novo personagem para assumir nossas vidas. Mudar é uma reinvenção de nós mesmos. Não é uma réplica ou cópia, mas uma retratação de nossas personalidades.
Não podemos mudar? Não podemos crescer? Não podemos errar?
Essa sociedade nos proíbe de cometermos nossos próprios equívocos? Proíbe-nos de sonharmos nossos sonhos e de transformar nossos ideais? Não podemos opinar?
E se eu quiser ser livre? E se eu quiser voar? E se eu quiser moldar meu mundo, pintar meus sonhos, escrever minha alma? O cárcere que me aprisiona não é o da sociedade que vive impondo ditaduras, mas o do medo de mostrar as pessoas quem realmente quero ser.





                                      
 SIMONE ROCHA

SANIDADE





Uma decisão errada
Não nos torna imperfeitos
Mas nos FAZ humanos.
Erramos e acertamos,
Vivemos o eterno PARADOXO
Da alma e a carne.
A divindade se encontra
Não apenas no agir,
Mas na graça do SENTIR.
A luz que se destaca
É a que brilha na escuridão,
A que resplandece sobre
O horizonte PERDIDO.
A batalha entre o bem e o mal,
O CÉU e o inferno,
Anjos e demônios,
Entre a LUZ e a escuridão.
E existe também
A batalha que traço comigo
Todos os dias.
A parte de mim que vive em sanidade
Contra aquela que
Insiste em fazer minhas vontades.





SIMONE ROCHA


terça-feira, 25 de junho de 2013

DONNE LEGGERI (MULHER DE LUZ)











no semblante
A luz elegante
E sempre ofuscante
Igual ao diamante
Desperta cobiça.

Desejam a luz emanada.
Jamais alcançada
Por almas caladas,
Porém almejadas
Por quem não transmite
O tal brilho.

No meio do breu
Então apareceu
O que não se preveu
A luz tão cantada.

Ofuscou a escuridão
Retirou da prisão
O sombrio coração
Pois ensinou-lhe o amor.

A luz que emergia
Com tamanha energia
Para o mundo sorria
Sem julgar ou punir.

Apenas sabia
Que por onde seguia
Sua doce harmonia
Sempre em sincronia
Com a divina melodia
Alçaria voo
Para novos ares.





SIMONE ROCHA