Às vezes realmente buscamos o que se esconde
Nem sempre em nós, por vezes no mundo,
Simplesmente num beco ou pelo vão da porta
Buscamos incansavelmente tudo o que pode nos ferir.
As maneiras variam,
Podemos escolher o que vai nos destruir
E optamos sempre por aquilo que machuca além da carne.
Nada dilacera mais do que aquilo que alcança nossa alma.
Inoportuno! Degradante!
Indelével é o que entra quando permitimos.
Anuviamos para sentir o torpor,
Não conseguimos.
O bem está no encalço, mas notando seus passos
Fugimos sem pensar num paradeiro.
Escondemo-nos da luz que desvenda nossos monstros.
Não por medo de nos mostrar para o mundo,
Mas temendo não suportar encarar a realidade do próprio “eu”.
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