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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

INVÓLUCRO NA INÉRCIA




Invólucro em algo amorfo.
Não encontro maneiras para delir a agonia.
Deparo-me com uma insídia sem estirpe,
Imanente na alma, inseparável.
Concomitantemente, algo extrínseco,
Não concatena com minha própria essência.
A neuralgia do ser enaltece
Em consonância à inércia.
O peito urge por indulto,
O qual sabe, não chegará.
Paulatinamente, desaparece o restante do silogismo.
Exaurido, mas sem imputar meu desacerto
Ao indivíduo errante.
Por hora, graças!
Ainda consciente.
Não é a agonia que aflige,
Mas o torpor sucessivo
Que sepulta a sanidade
Em tugério fúnebre.

                                               SIMONE ROCHA

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