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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

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Pequena menina, coração de mulher.
O que dizer?
Dias em prantos, soluços e abraços.
Consolos e colos, mistérios jamais desvendados.
As lágrimas vertiam,
A angustia tímida tomava posto.
Os sorrisos de depois compensavam cada palavra.
Sem desculpas, nem meias verdades.
Simplesmente ela mesma.
Ideais, sonhos e suspiros.
Onde estará o príncipe encantado?
Em cada olhar uma busca por justiça,
Uma ponta de esperança em meio às decepções,
Uma solução irreal diante do caos.
A fé inabalável e indescritível.
Para que crer no que não se vê?
Ah! Resposta que não serve para quem enxerga com o coração.
A vida em eminente contradição
Prega peças e brinca com o destino.
Quem procura respostas?
Quem faz as perguntas?
Quem vive um dia de cada vez?
Quem apenas existe?
Sem rumo, sem história,
Sem um laço que prenda as emoções.
Questionamentos inválidos,
Histórias já contadas,
Caminhos já percorridos.
A roda gigante girando,
O tempo passando,
A vida seguindo,
As crianças sorrindo,
E as respostas...
Ainda não reveladas,
Enquanto mais perguntas surgem.


                            SIMONE ROCHA(22-11-12)

2 comentários:

  1. Aplausos querida. Cada vez mais profundo. Não se descreve sentimentos. A gente sente, o poeta pinta. Parabéns.

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    1. Obrigada. Obrigada mesmo. Você sempre gentil e generoso com aos elogios. Não mereço tanto, mas agradeço. Muito obrigada. ^^

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