Ouço gritos, lamentações.
Vozes em prantos,
O som fúnebre de uma marcha.
O sol se põe antes da hora.
A lua surge com uma lágrima a rolar.
O dia dorme, a noite cala.
Almas vivas pedem por clemência
Àquela que se tornou informe.
Estrelas já não brilham.
Ofuscam as visões dos que velam sem
vê-las.
Penetra-lhes no ser a dor que
dilacera
Pois não desintegra-se, apenas,
Um corpo do mundo,
Mas ocorre, dentre soluços,
O sepultamento de uma alma.
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